O mercado de saúde suplementar já prevê impactos devido ao desaquecimento da economia. Depois de ter registrado um crescimento de 2,55% no número de beneficiários em 2014, o setor prevê para este ano uma alta de 2%. Para o presidente da Federação Nacional de Saúde Suplementar, Marcio Coriolano, o avanço do desemprego e a disparada da inflação deverão inibir a entrada de novos consumidores no segmento segurador.
"A taxa de desemprego ainda não está tão elevada, mas é um cenário preocupante. Quando a economia vai bem, o mercado responde. Se o orçamento familiar está comprometido com dívida, a renda corroída pela inflação, o mercado se retrai", admitiu. Para este ano, a média dos reajustes de planos corporativos deve ter um aumento entre 12% a 18%.