Jornal Correio Braziliense

Economia

Em reunião,Tombini busca explicar medidas e avaliar cenário externo

O evento reúne presidentes de bancos centrais de diversos países


O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, embarcou ontem para Basileia, na Suíça, onde participa, neste fim de semana, de encontro promovido pelo Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês), com uma dupla missão: de um lado, mostrar o que o governo está fazendo para superar a crise em que a economia está mergulhada e, de outro, tentar avaliar quando o Federal Reserve (Fed, o BC dos Estados Unidos) começará a elevar as taxas de juros, uma decisão que terá efeitos em toda a economia global.

O evento, que começa amanhã e termina na segunda-feira, reúne presidentes de bancos centrais de diversos países e contará com a participação da presidente do Fed, Janet Yellen. No governo, é crescente a preocupação com a possibilidade da autoridade monetária norte-americana começar o processo de elevação das taxas em junho, como espera a maior parte dos analistas de mercado. A decisão tenderia a desvalorizar as moedas dos países emergentes e apanharia o Brasil num momento de grande vulnerabilidade, em que a inflação está em níveis elevadíssimos e a economia, às portas da recessão.

Nesse cenário, as chances de fuga ainda maior de investidores da economia brasileira são muito elevadas, apesar de o país pagar as taxas de juros reais mais altas do mundo. Caso as agências de classificação de risco rebaixem a nota de crédito dos títulos emitidos pelo Tesouro, a situação ficará pior.

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