O Tesouro Nacional ;não vê com preocupação; o rebaixamento da nota da Petrobras pela agência de classificação de risco Moody;s. Hoje, técnicos do órgão disseram que não trabalham com um cenário de redução do interesse dos investidores externos por títulos brasileiros.
[SAIBAMAIS];Preocupação, não [existe]. E de fato a gente não trabalha com esse cenário de que o rebaixamento da Petrobras possa afetar a demanda de investidores não residentes por títulos da dívida pública federal;, disse o coordenador de Operações da Dívida Pública do Tesouro Nacional, José Franco Medeiros de Moraes.
Segundo o Coordenador-Geral de Planejamento Estratégico da Dívida Pública do Tesouro, Otávio Ladeira, se foram observados os movimentos das taxas de juros dos títulos do governo brasileiro, ;praticamente; não houve oscilações em função do rebaixamento da estatal brasileira.
;Não houve percepção de qualquer alteração nos custos de financiamento da dívida pública e nas taxas dos títulos no mercado secundário, em função dessa notícia em particular;, destacou Otávio Ladeira.
Esta semana, a agência de classificação de risco Moody;s rebaixou a nota da Petrobras de Baa3 para Ba2. Com isso, a estatal perdeu o grau de investimento e passou para o grau especulativo, indicando que investir na petrolífera brasileira passou a ser uma operação mais arriscada.