Na avaliação do ex-diretor do Banco Central Carlos Eduardo de Freitas, presidente do Conselho Regional de Economia do Distrito Federal, o grande desafio do governo é reorganizar a economia com base nos fundamentos de ajuste fiscal. ;O ministro Joaquim Levy terá que cumprir o superavit primário de 1,2% do PIB (Produto Interno Bruto), reequilibrar os preços internos com os externos, deixando o câmbio mais valorizado, em torno de R$ 3 o dólar, e alinhar os preços administrados;, destacou.
O problema, explicou Freitas, é como será feito o ajuste fiscal. ;As medidas de redução de gastos podem não ser suficientes e só saberemos se elas serão para valer quando começarem as reclamações;, alertou. O funcionalismo quer reajuste, os empresários lamentam o aumento de impostos e a população já está sentindo no bolso a elevação da tarifa de energia e do preço dos combustíveis.
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