Jornal Correio Braziliense

Economia

Meirelles e Landim lideram as apostas na sucessão de Graça Foster

Outros nomes de mercado cogitados são o do presidente do Grupo Caoa, Antonio Maciel Neto e o do ex-presidente da Vale, Roger Agnelli, entre outros

Dos nomes cogitados pelo governo para presidir a Petrobras, em substituição a Graça Foster, dois se destacam: o ex-presidente do Banco Central (BC) Henrique Meirelles e o ex-diretor da estatal Rodolfo Landim. O primeiro acumula sólida carreira no setor privado, tendo sido o principal executivo de uma instituição financeira norte-americana, o BankBoston. Depois, comandou por oito anos o BC, o que lhe dá o traquejo de governo indispensável para a condução da maior estatal brasileira.



[SAIBAMAIS]Outros nomes de mercado cogitados são o do presidente do Grupo Caoa, Antonio Maciel Neto; o do ex-presidente da Vale, Roger Agnelli; o do atual presidente da empresa, Murilo Ferreira; o do empresário Josué Gomes da Silva (Coteminas); e o do presidente do Conselho de Administração da Brasil Foods, Nildemar Secches. Há, ainda, dois integrantes do governo em análise: o atual presidente do BC, Alexandre Tombini, e o do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho. Só esses dois são vistos com restrição, pois teriam dificuldade na tarefa de reconstruir a credibilidade da empresa.

;Todos os nomes têm perfil bom para o mercado quanto à credibilidade. Mas o outro critério, a sensibilidade política e o bom relacionamento com Dilma, a maioria não tem;, observou o diretor para a América Latina do Eurasia Group em Washington, João Augusto de Castro Neves. Uma exceção, avalia, é Ferreira, da Vale. Maciel tem a vantagem de uma torcida interna na alta gerência da Petrobras, abaixo da diretoria, pois foi funcionário da empresa durante muito tempo, e chegou a presidir a poderosa associação de engenheiros (Aepet).

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