Puxada pelos grupos de alimento e bebidas e habitação, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) cresceu 0,89% em janeiro, 0,10 ponto percentual acima do registrado em dezembro do ano passado, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado da prévia da inflação oficial também foi superior frente ao mesmo período do ano passado. Em janeiro de 2014, a variação foi de 0,67%. No acumulado de 12 meses, a alta dos preços está em 6,69%, acima do teto da meta. O resultado mensal foi o mais alto desde fevereiro de 2011. À época, o avanço foi de 0,97%.
Com 0,09 ponto percentual e alta de 3,24%, as carnes foram o principal vilão da inflação em janeiro, o que influenciou para o aumento de 1,45% do grupo Alimentação e Bebidas, responsável por 40% do IPCA-15. Também pressionaram a inflação neste início de ano itens como a batata-inglesa (32,86%) e o feijão carioca (24,25%), que juntos levaram o grupo Alimentação e Bebidas a ser, com variação de 1,45%, responsável por 40% do IPCA-15 de janeiro, detendo 0,36 p.p.
Outra contribuição importante foi a energia elétrica, com 0,08 p.p de alta, representando 2,6% do IPCA-15 de janeiro. Depois dos alimentos e bebidas, a energia elétrica foi o segundo item exerceu as maiores pressões para o IPCA-15 de janeiro. Em todas as regiões, foi apropriada parte do efeito do Sistema de Bandeiras Tarifárias, modelo de cobrança do gasto com usinas térmicas, que passou a vigorar a partir de primeiro de janeiro, ressaltou o IBGE.
Os gastos com habitação subiram 1,23% e os ônibus urbanos, com 0,07 p.p., teve alta de 2,85%. No grupo das Despesas Pessoais, que variou 1,39%, o destaque ficou com o item empregado doméstico, que subiu 1,49%, além de outros serviços como cabeleireiro (1,54%) e manicure (1,82%).
Com informações da Agência Brasil