Trabalhadores de empresas contratadas para a construção do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) fizeram hoje (22) uma manifestação em frente à sede da Petrobras, no centro da cidade. Os manifestantes e o Sindicato dos Trabalhadores Empregados nas Empresas de Manutenção e Montagem Industrial do Município de Itaboraí (Sintramon) querem que a estatal encontre uma solução para demissões e dívidas trabalhistas de empresas terceirizadas que executam o projeto na região metropolitana do Rio.
Na ação, o MPT pede que a Petrobras seja considerada responsável subsidiária pelas obrigações trabalhistas da Alumini Engenharia S/A e que a empresa terceirizada fique impedida de fazer demissões sem quitar as verbas rescisórias. Segundo o Sintramon, além de dever os 2,5 mil trabalhadores que continuam vinculados a ela, a Alumini não pagou rescisão a 469 que foram demitidos.
A Agência Brasil procurou a Petrobras, mas a empresa não se pronunciou até o fechamento desta matéria.