O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, afirmou que o ministério não tem informações sobre a sanção ou veto do projeto que corrige a tabela do Imposto de Renda. ;Não sei o que te dizer sobre isso;, disse ele em café da manhã com jornalistas nessa segunda-feira (13/01). O governo propôs um ajuste de 4,5% ao ano, como tem ocorrido nos últimos anos. O Congresso, no entanto, aprovou um projeto de correção de 6,5%, que ainda não foi sancionado pela Presidente da República.
[SAIBAMAIS]Levy voltou a afirmar que o governo irá aumentar alguns impostos, sobretudo o que contribuem para o aumento da poupança interna. Sem aumentar a poupança, não há condição de crescer o investimento. ;São coisas absolutamente previsíveis no momento em que se precisa de ajustes;, disse. O ministro deu a entender ainda que irá tributar letras financeiras, como LCI e LCA. ;Essa questão será tratada. Deve-se fazer consultas, harmonizações de maneira que se tenha a melhor composição de investimentos;, completou.
Questionado sobre a ampliação da alíquota máxima para pessoas físicas, Levy afirmou que não está vendo isso no momento. ;Se fosse para estar pensando nessa questão, teria mais a ver olhar as pessoas que têm renda através de pequenas empresas;, disse. Nesses casos, disse ele, há distorções em que alguns prestadores de serviço que conseguem, como empreendedores individuais, serem tributados a alíquotas de 4% a 5%, em vez de 27,5% como a maioria dos contribuintes.