Jornal Correio Braziliense

Economia

Luz está cada vez mais cara enquanto chuvas são escassas

Com previsão de chuva abaixo da média e fim de subsídios, além do início da bandeira tarifária, contas devem subir até 30% este ano

O ano começa com duas ameaças aos brasileiros: energia mais cara e água escassa. São Pedro deu mostras, no ano passado, de que se depender só dele pode não chover o suficiente para recompor os reservatórios e permitir a geração abundante de energia hidrelétrica, mais barata.

Pelo contrário, na disputa pela água para consumo humano ou para produzir eletricidade, a segunda sempre vai sair perdendo e restará às termelétricas fazerem o trabalho sujo, ou seja, garantir energia, ainda que a preços exorbitantes. Portanto, a despeito de o governo seguir na toada de que não serão necessários nem racionamento nem racionalização, a alternativa é uma só: economizar, tanto luz, quanto água.



O governo descarta qualquer forma de racionamento porque não quer admitir que sua intervenção no setor, a partir da Medida Provisória 579, que criou um novo marco regulatório, foi a principal causa do desarranjo que impulsionou a escalada das tarifas.

Em 2014, os reajustes foram de 20% em média, mesmo percentual que o governo havia prometido reduzir da conta de luz dos brasileiros. Contudo, algumas distribuidoras foram autorizadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) a elevar os preços em mais de 30%, sobretudo, as que tinham revisão tarifária no segundo semestre. A falta de chuvas contribuiu para o caos.

A matéria completa está disponível aqui, para assinantes. Para assinar, clique aqui.