Washington- A economia dos Estados Unidos mostrou fortes sinais de progresso em 2014, mas ainda enfrenta os "desafios" sobre o emprego e poderia sofrer com a desaceleração na Europa, disseram nesta terça-feira (16/12) os assessores econômicos da Casa Branca.
[SAIBAMAIS]"O mercado de trabalho ainda não está totalmente recuperado. São necessárias mais reduções do desemprego a longo prazo e um avanço mais rápido do crescimento salarial", disse o Escritório de Assuntos Econômicos (CEA) do presidente Obama em seu relatório anual.
Mais de 2,8 milhões de pessoas (de um total de 9,1 milhões de desempregados) buscaram trabalho nos Estados Unidos durante pelo 27 semanas, de acordo com os dados oficiais de novembro.
"A taxa de desemprego de longa duração continua sendo alta, mas caiu mais rápido do que outras do ano passado", disse o Conselho de Assessores Econômicos, integrado por três especialistas que estabelecem as diretrizes econômicas da Casa Branca.
Sobre as retribuições, o CEA insistiu que uma das prioridades deve ser "aumentar o salário mínimo" federal, congelado em 7,25 dólares a hora desde 2009. Outra perspectiva, segundo o relatório, é o crescimento econômico "fraco" dos principais parceiros comerciais dos Estados Unidos, incluindo a Europa.
"O PIB real (excluindo a inflação) na zona do euro ainda está 2% abaixo de seu pico antes da crise", segundo os assessores do presidente Obama. Além disso, o relatório aponta uma expansão da economia americana, com queda do déficit e aumento do emprego. "O emprego privado subiu em pelo menos 200 mil postos nos últimos dez meses, o que não acontecia desde os anos 90", destacaram os especialistas.