Como as dívidas foram feitas na moeda norte-americana, no momento em que as operações forem liquidadas, será preciso vender reais no mercado, trocar por dólares e, só então, quitar os contratos. Acontece que, quanto mais o dólar avançar, mais alto será o valor final a pagar pelo empréstimo feito lá atrás. E a conta só aumenta. Em três meses, a moeda norte-americana subiu 17%. Apenas na semana passada, a alta foi de 2,2%. Durante o pregão da sexta-feira, a divisa chegou a ultrapassar os R$ 2,67, mas perdeu força ao longo do dia e terminou a sessão cotada a R$ 2,651 ; ainda assim no maior patamar desde abril de 2005.
[SAIBAMAIS]Mesmo que queiram rolar os empréstimos contraídos, os bancos vão encontrar condições piores do que as que tiveram quando fizeram essas operações, porque, além do dólar mais elevado, também os juros praticados lá fora tendem a aumentar, à medida que os EUA coloquem em prática o aperto monetário previsto para 2015.
A matéria completa está disponível
aqui, para assinantes. Para assinar,
clique aqui.