No Ministério da Fazenda, as sondagens para o segundo escalão também começaram. Uma das candidatas à vaga de secretária executiva ou ao Tesouro Nacional é Eduarda La Roque, atual presidente do Instituto Pereira Passos (IPP), da Prefeitura do Rio de Janeiro. Doutora em economia pela PUC-RJ, ela foi indicada por Joaquim Levy para o cargo de secretária de Fazenda da capital fluminense. Na ocasião, ele ocupava o mesmo posto no governo de Sérgio Cabral (PMDB-RJ).
Antes de ingressar na administração pública, Eduarda fez carreira no mercado financeiro. Ao terminar o doutorado em 1996, foi contratada por Sérgio Werlang, na época sócio do banco baiano BBM. Em apenas três anos, se tornou sócia da instituição financeira. Além do currículo parecido com o de Levy, com experiências no setor privado e no governo, ela conta com a simpatia de ilustres economistas como Armínio Fraga e Maria Sílvia Bastos Marques, ex-presidente da CSN e da Icatu Seguros.
Enquanto nomes para compor a Fazenda começam a surgir, a possibilidade de que Miriam vá para o Planalto abre espaço para que Barbosa se dedique exclusivamente a estabelecer um contraponto às ideias mais ortodoxas Levy em relação à condução da economia. Apesar de Dilma sinalizar que finaliza os últimos detalhes para divulgar uma lista fechada, com todos os integrantes da equipe econômica, na quinta-feira, o mercado continua volátil sem uma confirmação oficial dos ministros.
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