<br /><img src="https://imgsapp2.correiobraziliense.com.br/app/noticia_127983242361/2014/11/15/457662/20141114230207393351o.jpg" alt="Tombini comandou da Austrália estratégia para segurar as cotações" /><br /><br />Doze horas separam o fuso horário de Brasília do de Brisbane, na Austrália, onde acontece a reunião de cúpula dos países do G20. Era cerca de meia-noite de sexta-feira por lá quando o presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, telefonou para o Brasil e autorizou uma nova ofensiva contra a disparada do dólar. Para segurar a alta da divisa, o BC anunciou que vai elevar significativamente a rolagem de contratos de câmbio a partir de segunda-feira. Em instantes, a moeda norte-americana que avançava acima de R$ 2,63 recuou para R$ 2,60 ; ainda assim, no maior patamar desde 2005.<br /><br />Munido de um computador ligado a um terminal eletrônico, que mostrava as cotações da bolsa e do câmbio nos mercados brasileiros, Tombini acompanhou toda a preparação da estratégia. A presidente Dilma Rousseff, que também está na Austrália para a reunião do G20, foi avisada e consentiu a medida. A artilharia do BC contra o dólar, no entanto, não deve parar por aí. Daqui a três semanas, o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne para traçar o rumo da taxa básica de juros no Brasil. Em setembro, em decisão dividida, o colegiado elevou a Selic em 0,25 ponto percentual, para 11,25% ao ano. O consenso no mercado financeiro aponta para uma nova dose de 0,25 ponto. Isso, se o dólar não avançar ainda mais, a ponto de obrigar o BC a ter que dobrar a intensidade do ajuste, elevando a Selic em 0,5 ponto.<br /><br />Tombini tem motivos de sobra para se preocupar com o comportamento da moeda norte-americana. Qualquer avanço da divisa significa uma pressão adicional sobre a já elevada inflação brasileira. Nos cálculos do BC, se persistir por 12 meses, uma alta de 10% do dólar produz impacto de 0,5 ponto percentual no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que já ultrapassou o centro da meta, de 4,5%, acumulando alta de 6,59% até outubro.<br /><br />A matéria completa está disponível <a href="http://publica.correiobraziliense.com.br/app/noticia/#h2href:{%22titulo%22:%22Externo:%20http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2014/11/15/interna_economia,149847/bc-pode-reforcar-alta-de-juro.shtml%22,%22link%22:%22http://impresso.correioweb.com.br/app/noticia/cadernos/economia/2014/11/15/interna_economia,149847/bc-pode-reforcar-alta-de-juro.shtml%22,%22pagina%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22modulo%22:{%22schema%22:%22%22,%22id_pk%22:%22%22,%22icon%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22id_treeapp%22:%22%22,%22titulo%22:%22%22,%22id_site_origem%22:%22%22,%22id_tree_origem%22:%22%22},%22rss%22:{%22schema%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22},%22opcoes%22:{%22abrir%22:%22_self%22,%22largura%22:%22%22,%22altura%22:%22%22,%22center%22:%22%22,%22scroll%22:%22%22,%22origem%22:%22%22}}">aqui</a>, para assinantes. Para assinar, clique <a href="http://publica.correiobraziliense.com.br/app/noticia/#h2href:{%22titulo%22:%22Externo:%20http://www.correiobraziliense.com.br/digital/%22,%22link%22:%22http://www.correiobraziliense.com.br/digital/%22,%22pagina%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22modulo%22:{%22schema%22:%22%22,%22id_pk%22:%22%22,%22icon%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22,%22id_treeapp%22:%22%22,%22titulo%22:%22%22,%22id_site_origem%22:%22%22,%22id_tree_origem%22:%22%22},%22rss%22:{%22schema%22:%22%22,%22id_site%22:%22%22},%22opcoes%22:{%22abrir%22:%22_self%22,%22largura%22:%22%22,%22altura%22:%22%22,%22center%22:%22%22,%22scroll%22:%22%22,%22origem%22:%22%22}}">aqui</a>.