Investir em tecnologia para ampliar a competitividade e produtividade. Essa é a realidade de 33% das indústrias do segmento de madeira e móveis, segundo dados da Rede de Serviços Tecnológicos (RST), projeto lançado nesta segunda-feira (10/11) pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Ainda de acordo com um estudo, 36% dos empresários do setor de couros e calçados desejam aplicar recursos em projetos de pesquisa industrial.
Em meio à crise econômica pelo qual a indústria passa, o programa surge como uma ferramenta de ampliar o acesso de empresários às soluções em inovação em pequenos negócios, que serão oferecidas por meio do Sebraetec. Desde 2010, o programa é responsável por promover a inserção dos pequenos negócios às áreas de design, produtividade, propriedade intelectual, qualidade, inovação, sustentabilidade e tecnologias da informação e comunicação. Ao todo, foram consultados 763 empresários dos estados de Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
"A metodologia de trabalho de RST favorece a articulação entre empresas, institutos de ciência e tecnologia, universidades e governos locais para organizar e disseminar a inovação em toda a cadeia produtiva", explicou o diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos. Ele destaca que o modelo poderá ser expandido para outros estados e segmentos da indústria. "O projeto agrega os diferentes programas nacionais do Sebrae à atuação em cadeias produtivas para constituição de redes de inovação", acrescentou.
Atualmente, o projeto RST envolve 34 instituições do setor calçadista e outras 17 de madeira e móveis cadastradas no Sebrae. Da cadeia moveleira, são atendidos 128 pequenos negócios na Região Metropolitana de Belo Horizonte e 110 em Arapongas (PR). No segmento de couro e calçados são beneficiados 400 empreendimentos no Vale dos Sinos e Vale do Paranhana (RS), além de 75 do Vale do Rio Tijucas (SC) e 50 de Campina Grande (PB).
Com informações da assessoria do Sebrae Nacional