[SAIBAMAIS]Com isso, o governo pretende ganhar algum tempo. O recuo do preço do barril de petróleo no mercado internacional, que ontem caiu 2,02%, para US$ 77,19, em Nova York, deu algum fôlego à companhia. A equipe econômica quer escolher o melhor momento para liberar o aumento nas bombas, preocupada com o impacto que o reajuste terá na inflação, que está acima do teto da meta oficial, de 6,5%. Ainda nesta semana, será divulgado o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro, e a expectativa do mercado é de que ele fique em 6,68% no acumulado de 12 meses.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em média, a gasolina compromete 3,74% do orçamento familiar. Isso significa, de acordo com o economista André Braz, da Fundação Getulio Vargas (FGV), que cada 1% de aumento no combustível tem impacto de 0,04 ponto percentual no IPCA. ;Se o reajuste for de 5%, por exemplo, o efeito será de 0,20 ponto percentual;, afirmou. O óleo diesel, que também pode ser reajustado, compromete fração bem menor do orçamento das famílias ;0,14%. ;Com esse peso, para cada 1% de alta, o impacto será de 0,001 ponto percentual no indicador. Se o reajuste for de 5%, o índice subirá 0,005 ponto percentual;, calculou o economista.
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