O Correio ouviu fontes do governo, da academia e do mercado financeiro para identificar o maior desafio de Dilma nos próximos quatro anos. Os entrevistados foram unânimes em alertar para a debilidade das contas públicas e o risco de o país perder o grau de investimento, conquistado a duras penas em 2008. ;O Brasil não pode, em hipótese alguma, sofrer um downgrade (rebaixamento da nota de crédito);, diz uma alta fonte do Banco Central, reforçando que o corte do rating soberano seria ;devastador; para a imagem do novo governo.
Um ex-diretor do BC, que recentemente teve o nome cogitado para comandar a instituição num eventual governo Aécio Neves (PSDB), chamou a atenção para a queda dos resultados fiscais em anos de eleição. ;Não é só no Brasil que o governo gasta mais em período eleitoral. Mas, neste ano, houve uma piora forte em um quadro que já era de muita dificuldade para as contas públicas;, emenda.
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