A dívida pública federal (DPF) aumentou e ficou mais cara. Dados divulgados nesta segunda-feira (27/10) pelo Tesouro Nacional mostram que o estoque da dívida cresceu 0,65% em relação a agosto, indo para R$ 2,18 trilhões. O custo médio acumulado nos últimos 12 meses subiu 0,71%, passou de 10,83% ao ano para 11,54%.
O número de vencimentos de títulos para os próximos 12 meses aumentou, foi de 25,91% para 26,21%. O prazo médio da DPF passou de 4,47 anos para 4,50 anos. O comportamento do estoque da dívida se deu, segundo o Tesouro em razão do resgate líquido de R$ 12,81 bilhões e à apropriação positiva de juros (quando os juros são incorporados à dívida), no valor de R$ 26,88 bilhões.
O aumento do dólar frente ao real, de 9%, e a emissão do bônus Global 2025 no mercado externo fizeram com a dívida externa subisse 10,76%. A dívida mobiliária interna teve o estoque ampliado em 0,19%.
A participação dos investidores não residentes no país na dívida brasileira continua batendo recordes: foi de R$ 390 bilhões, em agosto, para R$ 401 bilhões. Dessa forma, esse tipo de investidor detém 19,32% da dívida.