O nervosismo afetou até mesmo a Bolsa de Valores de São Paulo (BM), que vinha operando praticamente alheia ao resto do mundo, em função da especulação do processo eleitoral. A sessão foi tão tensa que praticamente todas as ações registraram perdas. O Ibovespa, índice que acompanha o comportamento das principais empresas listadas no pregão, despencou 3,2%.
Mas houve casos de quedas bem maiores, como a das ações da Petrobras, que derreteram 7% em um único dia. Parte dessa queda, observa o economista-chefe Austin Rating, Alex Agostini, se deve a um movimento natural de realização de lucro dos investidores. Parece ter sido o caso da Petrobras. Antes da queda de quarta-feira (15/10), os papéis da petroleira já haviam acumulado alta de 20% no mês.
[SAIBAMAIS]Não foi somente a estatal, no entanto, que sofreu com o vai e vem dos mercados. Grande parte das empresas, mesmo as de economias avançadas, registraram quedas de quarta-feira (15/10). Na Europa, o índice FTSEurofirst 300 teve a maior queda em quase três anos. Nos Estados Unidos, as perdas afetaram praticamente todos os pregões. O S 500 chegou a cair 2%, mas reduziu as perdas e encerrou o pregão com queda de 0,81%. O Dow Jones recuou 1,06%, e a Nasdaq, 0,28%.
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