Uma onda de otimismo tomou conta nessa segunda-feira (14/10) do mercado financeiro, que renovou a aposta de vitória do senador Aécio Neves (PSDB) sobre a presidente Dilma Rousseff (PT), na eleição de segundo turno, daqui a duas semanas. O impulso veio da divulgação, no sábado (11/10), de pesquisa de intenção de voto do Instituto Sensus, encomendada pela revista IstoÉ mostrando o candidato de oposição 17,6 pontos percentuais à frente da petista.
A euforia levou a Bolsa de Valores de São Paulo (BM) a registrar a maior alta em três anos e derrubou o dólar para abaixo de R$ 2,40. O ambiente mais favorável aos negócios se deve, sobretudo, à avaliação de que Aécio, se for eleito, conduziria uma virada na economia, com maior controle da inflação e uma política fiscal mais crível e transparente.
;É o kit Aécio;, resumiu Eduardo Velho, economista-chefe da INVX Capital Asset, ressaltando que a euforia dos mercados contrasta com o pessimismo que dominava os negócios até o fim da última semana, sempre que Dilma avançava nas pesquisas. Durante o primeiro turno, os avanços da vantagem da presidente contra os seus adversários levavam a bolsa a operar em queda e o dólar, em alta.
;Agora é contrário;, observou Velho, reiterando que o mercado comprou a ideia de que, com Aécio, haverá maior comprometimento com o combate à inflação e com uma política fiscal ;mais séria;, resultando em atração de capitais ao país em razão da recuperação da confiança no país. Esse maior otimismo dos investidores pode ser observado pelo comportamento do Ibovespa, índice que acompanha as ações das principais empresas negociadas no pregão.
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