Jornal Correio Braziliense

Economia

Para FMI, crescimento exige 'ação vigorosa'

Comunicado do Fundo Monetário Internacional chama atenção para a demora da recuperação global. Brasil é foco de atenção pelo desequilíbrio das contas públicas

Os países membros do Fundo Monetário Internacional (FMI) disseram ontem ser necessária uma ação vigorosa para impulsionar a recuperação econômica global. Pediram também que os governos tomem cuidado para não reduzir de modo excessivo os gastos públicos, o que poderia sufocar a retomada do crescimento.

Com o Japão em dificuldades, a Zona do Euro em risco de recessão e uma fraca recuperação dos Estados Unidos, o comitê de direção do FMI disse que é preciso ter foco na expansão econômica. ;Um certo número de países enfrenta a perspectiva de baixo crescimento ou desaceleração, e o desemprego continua inaceitavelmente alto;, disse, por meio de comunicado, o Comitê Internacional Monetário e Financeiro, em nome de 188 países membros do FMI. O encontro semestral do fundo e do Banco Mundial termina hoje em Washington.




A previsão de crescimento global de 2014 foi reduzida pela terceira vez no ano, de 3,4% para 3,3%, apesar da injeção pesada de recursos pelos bancos centrais de vários países. A expectativa para o Brasil é de expansão de apenas 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB). A da Argentina, é de contração de 1,7%, seguida por nova queda no próximo ano, de 1,5%. Os números foram contestados na semana passada pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e pelo ministro argentino das finanças, Axel Kicillof.

Mantega nem sequer compareceu ao encontro. O país foi representado pelo presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, que disse ter expectativa de maior volatilidade na economia brasileira quando os Estados Unidos começarem a aumentar as taxas de juros.


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