Numa tentativa de se reaproximar do mercado financeiro e do empresariado, a presidente Dilma Rousseff (PT) já admite antecipar a definição do sucessor de Guido Mantega no Ministério da Fazenda a partir de 2015, caso seja reeleita. Até agora, a petista havia sinalizado que a escolha seria feita só após o segundo turno. Mas, diante da reação de Aécio Neves (PSDB) nas urnas, Dilma e seu padrinho político, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, decidiram buscar uma aproximação com o setor privado o quanto antes para evitar uma disparada ainda maior do oposicionista na reta final da campanha.
O staff de Dilma tem em mãos levantamentos que mostram uma possível vantagem do tucano nas pesquisas que serão divulgadas entre hoje e quinta-feira. Por isso, a ordem no comitê de campanha é criar fatos positivos que possam ser usados pela presidente durante as viagens que começará a fazer pelos estados ainda esta semana.
A substituição de Mantega foi discutida nessa terça-feira (7/10) entre Dilma e líderes do PT e de partidos aliados, em reunião para definir os rumos da campanha no segundo turno. Mantega, apesar de já ter sido avisado de que não continuará no governo num eventual segundo mandato da petista, também participou das conversas.
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