Haia - A holandesa Philips anunciou nesta terça-feira (23/9) a divisão do grupo em duas empresas - uma com as atividades de iluminação e outra com as de saúde e estilos de vida, que compartilharão o nome da empresa. A empresa de iluminação incluirá as famosas lâmpadas de LED, e a outra empresa terá produtos como escovas de dente elétricas e utensílios de cozinha. Esta última empresa se chamará "HealthTech".
As atividades de saúde e estilo de vida somaram juntas um volume de negócio de 15 bilhões de euros em 2013. As relacionadas à iluminação totalizam vendas de 7 bilhões de euros. "Estamos preparando a Philips para o próximo século", declarou o diretor executivo da empresa, Frans van Houten, em conversa telefônica com jornalistas.
"Esta decisão dá mais clareza para consumidores, funcionários, acionistas e investidores", acrescentou. As duas empresas manterão o nome da Philips, e sua sede social na Holanda, informou Van Houten, que considera que é "muito cedo" para saber se a decisão implicará na perda de empregos. Esta divisão das atividades em duas empresas permitirá ao grupo de 123 anos poupar 100 milhões de euros em 2015 e 200 milhões em 2016. Por outro lado, a Philips deve assumir 50 milhões de euros em custos de reestruturação até 2016.
Futuramente, se espera que as duas sociedades tenham seu próprio acesso aos mercados de capitais. "A Philips planeja estruturas de propriedade alternativas para o ramo de iluminação", indicou Van Houten sem dar mais detalhes. Esperam-se anúncios mais concretos em 2015. Para Jos Versteeg, do banco Theodoor Gilissen, "isso marca o fim da Philips como a conhecemos atualmente".
"Está bem claro que no futuro as duas sociedades terão dos proprietários diferentes", disse o analista à AFP. A hilips, que conta com 112.000 funcionários no mundo todo, foi especializada durante muito tempo na produção de televisores e eletrodomésticos. Em 1991, a empresa criou os discos compactos conhecidos como CD. Há mais de uma década, desenvolveu a produção de sistemas de iluminação e de material médico
Após vender seu setor de televisores em 2012, a Philips se desfez em junho de seu segmento de lazer.Em 2013 abandonou o atributo de "Electronics" vinculado a seu nome, para marcar sua mudança de estratégia em favor de uma clientela de classe média preocupada com a saúde.
As atividades de saúde e estilo de vida somaram juntas um volume de negócio de 15 bilhões de euros em 2013. As relacionadas à iluminação totalizam vendas de 7 bilhões de euros. "Estamos preparando a Philips para o próximo século", declarou o diretor executivo da empresa, Frans van Houten, em conversa telefônica com jornalistas.
"Esta decisão dá mais clareza para consumidores, funcionários, acionistas e investidores", acrescentou. As duas empresas manterão o nome da Philips, e sua sede social na Holanda, informou Van Houten, que considera que é "muito cedo" para saber se a decisão implicará na perda de empregos. Esta divisão das atividades em duas empresas permitirá ao grupo de 123 anos poupar 100 milhões de euros em 2015 e 200 milhões em 2016. Por outro lado, a Philips deve assumir 50 milhões de euros em custos de reestruturação até 2016.
Futuramente, se espera que as duas sociedades tenham seu próprio acesso aos mercados de capitais. "A Philips planeja estruturas de propriedade alternativas para o ramo de iluminação", indicou Van Houten sem dar mais detalhes. Esperam-se anúncios mais concretos em 2015. Para Jos Versteeg, do banco Theodoor Gilissen, "isso marca o fim da Philips como a conhecemos atualmente".
"Está bem claro que no futuro as duas sociedades terão dos proprietários diferentes", disse o analista à AFP. A hilips, que conta com 112.000 funcionários no mundo todo, foi especializada durante muito tempo na produção de televisores e eletrodomésticos. Em 1991, a empresa criou os discos compactos conhecidos como CD. Há mais de uma década, desenvolveu a produção de sistemas de iluminação e de material médico
Após vender seu setor de televisores em 2012, a Philips se desfez em junho de seu segmento de lazer.Em 2013 abandonou o atributo de "Electronics" vinculado a seu nome, para marcar sua mudança de estratégia em favor de uma clientela de classe média preocupada com a saúde.