Nesta semana os preços do petróleo sofreram com a volatilidade e os metais registraram nova queda, influenciados pela valorização do dólar e por dados econômicos fracos.
PETRÓLEO: os preços do petróleo subiram nesta semana, com a recuperação do Brent, após terem alcançado seu nível mais baixo em dois anos, a 96,21 dólares o barril. Os preços do petróleo começaram a se recuperar na terça-feira, depois de a Opep ter anunciado que poderá cortar a sua produção para 2015.
"O mercado não se incomodou com a perspectiva de cortes na produção da Opep porque há uma grande oferta na Europa e na Ásia. Além disso, o dólar está valorizado, o que torna o Brent mais caro para a demanda", avaliou Chloe Bradley, analista da Inenco.
Os investidores também estavam apreensivos com o referendo sobre a independência da Escócia, já que há uma grande quantidade de reservas no Mar do Norte, que banha o país. Os escoceses, contudo, rejeitaram a secessão, com as promessas de mais autonomia concedida pelo Reino Unido.
Nesta sexta-feira na London;s Intercontinental Exchange, o Brent do Mar do Norte para entrega em novembro foi cotado a 97,76 dólares o barril, em comparação aos 97,08 dólares na semana anterior para entrega em outubro. Na New York Mercantile Exchange, o light sweet crude(WTI) para outubro foi negociado a 92,85 dólares o barril, comparado aos 92,65 dólares da semana passada.
Metais em queda
METAIS PRECIOSOS: com a valorização do dólar, o ouro teve a cotação mais baixa dos últimos oito meses e a prata registrou queda recorde em quatro anos. Nesta sexta-feira, no London Bullion Market, o preço do ouro recuou para 1.219,75 dólares a onça, em comparação aos 1.231,50 dólares da semana anterior. A prata foi cotada a 18,45 dólares a onça, menos do que na semana passada, quando foi negociada a 18,64 dólares.
No London Platinum and Palladium Market, a platina caiu para 1.344 dólares a onça e o paládio, para 823 dólares a onça.
METAIS INDUSTRIAIS: os preços permanecem em queda, influenciados por dados econômicos decepcionantes na China.
"A menos que a economia chinesa recupere logo o seu ritmo, esses dados podem se refletir em uma demanda mais fraca e, em última instância, em uma queda de preços", afirmaram analistas do Commerzbank a seus clientes.
Nesta sexta-feira, na London Metal Exchange, o cobre para entrega em três meses caiu para 6.814 dólares a tonelada em comparação aos 6.835,75 dólares da semana anterior. Com entrega no mesmo prazo, o alumínio caiu para 1.982 dólares a tonelada; o chumbo, para 2.074 dólares a tonelada; o estanho, para 21.210 dólares a tonelada; o níquel, para 17.836 dólares a tonelada e o zinco recuou para 2.258 dólares a tonelada.
Açúcar se recupera
AÇÚCAR: apesar da grande oferta no mercado, o preço do açúcar refinado mostrou recuperação.
Nesta sexta-feira no LIFFE, a tonelada do açúcar refinado para entrega em dezembro foi cotado a 412,10 dólares, em relação aos 395,60 dólares para a entrega em outubro negociada na semana passada. No ICE Futures US, o preço do açúcar sem refino para entrega em outubro caiu para 13,76 centavos de dólar o quilo. Na semana anterior a cotação foi de 14,33 centavos.
CAFÉ: preços seguem em queda pelo excesso de oferta.
"Os preços tendem a cair enquanto as colheitas da América Central e do Sul inundarem os mercados nos próximos meses", afirmam os analistas do Commerzbank. "No médio prazo, entretanto, os preços do Arabica devem permanecer altos devido à incerteza em torno da oferta do Brasil, maior produtor de café do mundo".
Nesta sexta-feira, no ICE Futures US, o Arabica para entrega em dezembro caiu para 181,95 centavos de dólar o quilo em comparação aos 184,50 centavos da semana anterior. No LIFFE, o Robusta para novembro ficou em 1.950 dólares a tonelada. Na semana passada, a cotação foi de 1.988 dólares.
PETRÓLEO: os preços do petróleo subiram nesta semana, com a recuperação do Brent, após terem alcançado seu nível mais baixo em dois anos, a 96,21 dólares o barril. Os preços do petróleo começaram a se recuperar na terça-feira, depois de a Opep ter anunciado que poderá cortar a sua produção para 2015.
"O mercado não se incomodou com a perspectiva de cortes na produção da Opep porque há uma grande oferta na Europa e na Ásia. Além disso, o dólar está valorizado, o que torna o Brent mais caro para a demanda", avaliou Chloe Bradley, analista da Inenco.
Os investidores também estavam apreensivos com o referendo sobre a independência da Escócia, já que há uma grande quantidade de reservas no Mar do Norte, que banha o país. Os escoceses, contudo, rejeitaram a secessão, com as promessas de mais autonomia concedida pelo Reino Unido.
Nesta sexta-feira na London;s Intercontinental Exchange, o Brent do Mar do Norte para entrega em novembro foi cotado a 97,76 dólares o barril, em comparação aos 97,08 dólares na semana anterior para entrega em outubro. Na New York Mercantile Exchange, o light sweet crude(WTI) para outubro foi negociado a 92,85 dólares o barril, comparado aos 92,65 dólares da semana passada.
Metais em queda
METAIS PRECIOSOS: com a valorização do dólar, o ouro teve a cotação mais baixa dos últimos oito meses e a prata registrou queda recorde em quatro anos. Nesta sexta-feira, no London Bullion Market, o preço do ouro recuou para 1.219,75 dólares a onça, em comparação aos 1.231,50 dólares da semana anterior. A prata foi cotada a 18,45 dólares a onça, menos do que na semana passada, quando foi negociada a 18,64 dólares.
No London Platinum and Palladium Market, a platina caiu para 1.344 dólares a onça e o paládio, para 823 dólares a onça.
METAIS INDUSTRIAIS: os preços permanecem em queda, influenciados por dados econômicos decepcionantes na China.
"A menos que a economia chinesa recupere logo o seu ritmo, esses dados podem se refletir em uma demanda mais fraca e, em última instância, em uma queda de preços", afirmaram analistas do Commerzbank a seus clientes.
Nesta sexta-feira, na London Metal Exchange, o cobre para entrega em três meses caiu para 6.814 dólares a tonelada em comparação aos 6.835,75 dólares da semana anterior. Com entrega no mesmo prazo, o alumínio caiu para 1.982 dólares a tonelada; o chumbo, para 2.074 dólares a tonelada; o estanho, para 21.210 dólares a tonelada; o níquel, para 17.836 dólares a tonelada e o zinco recuou para 2.258 dólares a tonelada.
Açúcar se recupera
AÇÚCAR: apesar da grande oferta no mercado, o preço do açúcar refinado mostrou recuperação.
Nesta sexta-feira no LIFFE, a tonelada do açúcar refinado para entrega em dezembro foi cotado a 412,10 dólares, em relação aos 395,60 dólares para a entrega em outubro negociada na semana passada. No ICE Futures US, o preço do açúcar sem refino para entrega em outubro caiu para 13,76 centavos de dólar o quilo. Na semana anterior a cotação foi de 14,33 centavos.
CAFÉ: preços seguem em queda pelo excesso de oferta.
"Os preços tendem a cair enquanto as colheitas da América Central e do Sul inundarem os mercados nos próximos meses", afirmam os analistas do Commerzbank. "No médio prazo, entretanto, os preços do Arabica devem permanecer altos devido à incerteza em torno da oferta do Brasil, maior produtor de café do mundo".
Nesta sexta-feira, no ICE Futures US, o Arabica para entrega em dezembro caiu para 181,95 centavos de dólar o quilo em comparação aos 184,50 centavos da semana anterior. No LIFFE, o Robusta para novembro ficou em 1.950 dólares a tonelada. Na semana passada, a cotação foi de 1.988 dólares.