Jornal Correio Braziliense

Economia

Economista não vê melhora econômica, apesar de dados positivos em julho

Depois de dois meses em queda, indicador do BC visto como prévia do PIB avança 1,5% em julho, mês marcado pela estagnação

A maré de más notícias na área econômica é tamanha que até mesmo dados positivos não garantem otimismo. Exemplo disso foi a divulgação, ontem, do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-BR), que avançou 1,5% em julho, após dois meses seguidos em queda. O indicador é considerado um termômetro do Produto Interno Bruto (PIB), que encolheu nos dois primeiros trimestres do ano, colocando o país em recessão técnica.



Com isso, ;em dois meses, o crescimento econômico do país foi zero;. ;Ainda pior do que isso é olhar para a frente e não ter certeza de melhora;, acrescentou. O analista teme que a melhora observada em julho, devendo se repetir em agosto, reflita apenas um momento de ajuste na produção, após meses seguidos de máquinas paradas. Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) podem confirmar a tese. Após quatro meses em declínio, a produção industrial voltou ao subir em julho.

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