O Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) confirmou nesta quarta-feira (10) que vai destinar R$ 3,6 bilhões este ano para as linhas de crédito que financiam programas de geração de emprego e renda, segundo informou o Ministério do Trabalho e Emprego. Do total, R$ 1,1 bilhão será proveniente do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e o restante, de remanejamento de recursos de outros projetos.
[SAIBAMAIS]Em abril, o conselho aprovou o valor de R$ 3,5 bilhões, mas dependia, para completar a meta, do retorno de recursos do FAT que foram repassados ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Durante a reunião de hoje, o BNDES propôs realocar valores de outros programas somando a quantia de R$ 2,5 bilhões, que serão acrescentados aos recursos do FAT para novos investimentos.
De acordo com o ministério, o presidente do Codefat, Quintino Severo, explicou que os recursos correspondem a excedentes da reserva mínima de liquidez do FAT e que, com o remanejamento, a aplicação em programas voltados para as micro e pequenas empresas vão prevalecer, que é o objetivo do fundo.
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Foram relocados recursos dos programas FAT Infraestrutura e FAT Exportar para o FAT Fomentar. Todos eles são executados pelo BNDES. O Fomentar terá R$ 1,9 bilhão para financiar investimento para micros e pequenas empresas. O dinheiro destinado às linhas de crédito deve ser usado pelos bancos oficiais até o dia 31 de dezembro deste ano. O que não for investido nos projetos retorna ao Fundo de Amparo ao Trabalhador.
Os outros programas que receberão recursos são o Proger Urbano, destinado às micro e pequenas empresas; o Pronaf, que financia a agricultura familiar; o FAT Inovacred, destinado à inovação nas empresas; o FAT Taxista; o Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado e o FAT Turismo.