Após cinco meses de piora consecutiva, o Índice de Confiança da Construção, medido pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas, registrou melhora em agosto. A taxa ficou em -8,4% neste mês, ante -12,4% de julho. No trimestre que termina em agosto, o índice recuou 9,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em julho deste ano, na comparação com julho de 2013, a taxa de variação ficou em -10,3%.
O índice que avalia a situação atual passou de -9,2%, em julho, para -4,3% em agosto. O acumulado do trimestre, no mês de julho, era -5,8% e passou a -5,5% no trimestre que termina em agosto. O índice de expectativas variou de -15,1%, em julho, para -11,7% em agosto. No trimestre, variou de -14%, em julho, para -13,5% em agosto.
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Dos onze segmentos pesquisados, oito apresentaram melhora trimestral. Os principais destaques foram os segmentos de obras de telecomunicações, cuja taxa variou de -5,1%, em julho, para 6% em agosto; as obras de acabamento, que passaram de -9,3% para -7,3% e as obras de arte especiais, cuja taxa variou de -13% para -11,5%.
O grau de otimismo com a demanda nos próximos três meses variou de -15,6% no trimestre que se encerra em julho para -14,4% nos últimos três meses. A proporção de empresas que esperam aumento da demanda no trimestre que termina em agosto alcançou 22,8%, contra 33% há um ano. A parcela das que projetam piora ficou em 15,7% neste mês, contra 7,9% em agosto de 2013.