CríticasPara economistas, não há dúvidas de que o governo busca a retomada do crescimento com a intenção de colher dividendos eleitorais. ;É uma tentativa desesperada e inútil de reverter a estagnação;, afirmou o presidente do Conselho Regional de Economia do Distrito Federal, Carlos Eduardo de Freitas. ;As medidas passam a impressão de que o governo está desnorteado, perdido. Administrar por pacotes é ruim. É como um espasmo. Fazia-se isso nos governos Geisel, Figueiredo e Sarney;, afirmou Freitas.
O estímulo ao crédito, contudo, pode não surtir o efeito esperado. ;O dinheiro vai ficar no mesmo lugar;, afirmou Freitas. Para o economista André Perfeito, da Gradual Investimentos, o retorno positivo das medidas deve vir, mas não na proporção prevista e somente a médio prazo. A tomada de crédito voltará a crescer, segundo ele, quando a confiança for retomada. ;Se o objetivo era aquecer a economia antes das eleições, não vai ser atingido. Os bancos podem não querer emprestar por conta da situação macroeconômica em geral, e a demanda por crédito pode estar baixa nesse momento;, afirmou.
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