Servidores do Judiciário Federal e do Ministério Público da União já começam a se organizar para assembléia geral, a partir da 15 horas, na Praça dos Tribunais, no Setor de Autarquias Sul. Eles iniciam hoje uma greve por tempo indeterminado, por reajustes e valorização da carreira. Segundo cálculos do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário e do Ministério Público da União (Sindijus-DF), a categoria está há oito anos sem aumento e a perda do poder aquisitivo já chega a 40%, no período. O último Plano de Cargos e Salários dos servidores foi aprovado em 2006. Amanhã, os servidores farão novo ato, às 15 horas, em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF).
O objetivo da greve, informou o Sindijus, é fazer com que os presidentes dos tribunais superiores e o PGR busquem a negociação com a presidente Dilma Rousseff para garantir a inclusão orçamentária do reajuste da categoria e o respeito à autonomia do Judiciário e do MPU. Até o presente momento, não houve negociação alguma entre a cúpula do Judiciário e do MPU e o Palácio do Planalto no que se refere ao reajuste dos servidores.
O aumento tem que ser decidido com rapidez, porque os dados devem ser incluídos no Proposta de Lei Orçamentária (PLOA), a ser encaminhada até o dia 31 de agosto ao Congresso Nacional. Para ilustrar o abismo salarial existente, o Sindijus destaca que um oficial de inteligência da Abin, em 2005, ganhava 2,41% menos do que um servidor do Judiciário e do MPU. Hoje, ganha 70,6% mais. Já as carreiras jurídicas que estavam 30% distante dos salários da categoria, hoje estão 80%.
O objetivo da greve, informou o Sindijus, é fazer com que os presidentes dos tribunais superiores e o PGR busquem a negociação com a presidente Dilma Rousseff para garantir a inclusão orçamentária do reajuste da categoria e o respeito à autonomia do Judiciário e do MPU. Até o presente momento, não houve negociação alguma entre a cúpula do Judiciário e do MPU e o Palácio do Planalto no que se refere ao reajuste dos servidores.
O aumento tem que ser decidido com rapidez, porque os dados devem ser incluídos no Proposta de Lei Orçamentária (PLOA), a ser encaminhada até o dia 31 de agosto ao Congresso Nacional. Para ilustrar o abismo salarial existente, o Sindijus destaca que um oficial de inteligência da Abin, em 2005, ganhava 2,41% menos do que um servidor do Judiciário e do MPU. Hoje, ganha 70,6% mais. Já as carreiras jurídicas que estavam 30% distante dos salários da categoria, hoje estão 80%.