O governo não conseguiu fechar as contas e fechou junho com mais um deficit, o segundo consecutivo, dessa vez de R$ 1,9 bilhão. O resultado é o pior para o mês da série histórica, iniciada em 1997. Em maio, o governo central (que reúne Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social) havia apresentado deficit de R$ 10,5 bilhões. No acumulado do ano até agora, o resultado primário é superavitário em R$ 17,2 bilhões, metade do acumulado no mesmo período do ano passado, R$ 34,5 bilhões.
No segundo quadrimestre, o superavit é de R$ 16,2 bilhões, ainda longe da meta de R$ 39 bilhões para o período de quatro meses. Mesmo assim, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, afirmou que a meta não será alterada. ;Estamos trabalhando com a meta, agosto é o mês do Refis (o governo espera que R$ 18 bilhões entrem nos cofres relativos ao Refis, R$ 13 bilhões deles em agosto). Como você sabem, nós aumentamos a previsão para o Refis em R$ 6 bilhões. Esse Refis será verificado quanto ao seu tamanho agora no fim de agosto, nós poderemos ver se vai corresponder a nossas expectativas;, disse.
O governo continua tentando engordar o resultado primário adiantando dividendos, parte da União nos lucros das estatais. Entre janeiro e junho, R$ 10,49 bilhões entraram nos cofres públicos relativos a essa rubrica. Nesse mesmo período no ano passado, o governo havia recebido R$ 7,69 bilhões em dividendos. A maior parte deles veio do BNDES, da Petrobras e da Caixa Econômica Federal, nessa ordem.
As receitas totais do governo central, incluindo as transferências da União aos estados e municípios, apresentaram crescimento, de maio para junho, de 3,5%, passou de R$ R$ 90,1 bilhões para R$ 93,2 bilhões. As despesas totais cresceram 2%, saltaram de R$ 78,8 bilhões para R$ 80,4 bilhões. O relatório do Tesouro Nacional aponta decréscimo de R$ 902,9 milhões na Previdência Social, de R$ 653,7 milhões no Tesouro Nacional e de R$ 0,5 milhões no Banco Central.
No segundo quadrimestre, o superavit é de R$ 16,2 bilhões, ainda longe da meta de R$ 39 bilhões para o período de quatro meses. Mesmo assim, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, afirmou que a meta não será alterada. ;Estamos trabalhando com a meta, agosto é o mês do Refis (o governo espera que R$ 18 bilhões entrem nos cofres relativos ao Refis, R$ 13 bilhões deles em agosto). Como você sabem, nós aumentamos a previsão para o Refis em R$ 6 bilhões. Esse Refis será verificado quanto ao seu tamanho agora no fim de agosto, nós poderemos ver se vai corresponder a nossas expectativas;, disse.
O governo continua tentando engordar o resultado primário adiantando dividendos, parte da União nos lucros das estatais. Entre janeiro e junho, R$ 10,49 bilhões entraram nos cofres públicos relativos a essa rubrica. Nesse mesmo período no ano passado, o governo havia recebido R$ 7,69 bilhões em dividendos. A maior parte deles veio do BNDES, da Petrobras e da Caixa Econômica Federal, nessa ordem.
As receitas totais do governo central, incluindo as transferências da União aos estados e municípios, apresentaram crescimento, de maio para junho, de 3,5%, passou de R$ R$ 90,1 bilhões para R$ 93,2 bilhões. As despesas totais cresceram 2%, saltaram de R$ 78,8 bilhões para R$ 80,4 bilhões. O relatório do Tesouro Nacional aponta decréscimo de R$ 902,9 milhões na Previdência Social, de R$ 653,7 milhões no Tesouro Nacional e de R$ 0,5 milhões no Banco Central.