Das onze regiões metropolitanas (incluindo Brasília e Goiânia) pesquisadas pelo Instituto Brasileito de Geografia e Estatística (IBGE), sete fecharam o mês de julho com Índices Nacionais de Preços ao Consumidor 15 (IPCA-15) menores do que os 0,17% da taxa nacional.
O maior índice foi registrado na região metropolitana do Recife, onde o IPCA-15 fechou julho com alta de 0,71%, resultado que chega a ser 0,54 ponto percentual superior à média nacional de 0,17%. Recife também registrou a terceira variação acumulada nos últimos 12 meses (taxa anualizada), com 7,2%; ficando atrás apenas do Rio de Janeiro, cujo índice acumulado dos últimos 12 meses ficou em 7,29%; e de Porto Alegre ; a maior do país, com uma variação anual de 7,33%.
Além do Recife, fecharam julho com alta superior à média nacional, pela ordem, as regiões metropolitanas de Porto Alegre (0,41%); Salvador (0,25%); e Belo Horizonte (0,19%).
As sete regiões restantes fecharam julho com IPCA-15 inferiores à média nacional de 0,17%. Belém chegou a registrar queda de 0,13%, resultado 0,30 ponto percentual inferior à média nacional. Em Fortaleza, não houve variação de preços, e a região metropolitana do Rio de Janeiro e o município de Goiânia fecharam com variações próximo de zero: 0,03%. Em Brasília a taxa variou 0,1% e em São Paulo, 0,16%.
Em habitação, grupo que apresentou aceleração na taxa de crescimento de preços de junho para julho, as principais pressões foram exercidas pelos itens energia elétrica (1,35%), condomínio (0,98%) e aluguel (0,92%).
O IPCA-15 tem a mesma metodologia do IPCA (a taxa oficial de inflação do país), abrange as mesmas regiões e igual faixa de renda das famílias envolvidas (de um a 40 salários mínimos), mas os preços são coletados no período do dia 12 do mês anterior ao dia 14 do mês de referência.