O governo não conseguiu fechar as contas e terminou maio com o maior déficit da história para o mês, de R$ 10,5 bilhões. A receita total líquida do governo foi de R$ 68,4 bilhões ante R$ 78,9 bilhões de despesas. Mesmo assim, o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, garante que conseguirá cumprir a meta para o ano, de superávit de R$ 80,8 bilhões.
Segundo o secretário, o resultado negativo se deu em razão de comportamento atípico da receita, que diminuíram 19,8%, ou R$ 22,2 bilhões. O recuo teria ocorrido, conforme relatório do Tesouro, devido ao decréscimo de R$ 12,1 bilhões na arrecadação de impostos (maio registrou a pior arrecadação para o mês desde 2011), queda de R$ 2,3 bilhões nas receitas de contribuições e de R$ 7,5 bilhões, o equivalente a 50%, nas demais receitas.
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"Maio é tradicionalmente um mês de resultado mais baixo, mas esse foi o pior resultado. A arrecadação de maio em termos nominais foi mais de 20% inferior a arrecadação de abril, isso impactou fortemente esse resultado", afirmou Augustin. "O comportamento da receita é diferente do que esperávamos, mas por outro lado é só um mês, supomos que os meses subsequentes sejam melhores", afirmou.
Não fosse o adiantamento dos dividendos -- parte que cabe ao governo do lucro das estatais --, o resultado seria ainda pior. Entre janeiro e maio deste ano, o governo arrecadou R$ 9 bilhões em dividendos. Nesse mesmo período do ano passado, esse valor era de R$ 3,9 bilhões. Apesar do resultado negativo, o secretário destaca que os investimentos apresentaram resultado positivo, um acréscimo de 30%, saltando de R$ 26,8 bilhões no ano passado para R$ 34,9 bilhões.
Segundo o secretário, o resultado negativo se deu em razão de comportamento atípico da receita, que diminuíram 19,8%, ou R$ 22,2 bilhões. O recuo teria ocorrido, conforme relatório do Tesouro, devido ao decréscimo de R$ 12,1 bilhões na arrecadação de impostos (maio registrou a pior arrecadação para o mês desde 2011), queda de R$ 2,3 bilhões nas receitas de contribuições e de R$ 7,5 bilhões, o equivalente a 50%, nas demais receitas.
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Não fosse o adiantamento dos dividendos -- parte que cabe ao governo do lucro das estatais --, o resultado seria ainda pior. Entre janeiro e maio deste ano, o governo arrecadou R$ 9 bilhões em dividendos. Nesse mesmo período do ano passado, esse valor era de R$ 3,9 bilhões. Apesar do resultado negativo, o secretário destaca que os investimentos apresentaram resultado positivo, um acréscimo de 30%, saltando de R$ 26,8 bilhões no ano passado para R$ 34,9 bilhões.