O ministro argentino da Economia, Axel Kicillof anunciou na última terça-feira (17/6) que o país tentará fazer uma nova troca de títulos da dívida pública sob a lei argentina para assegurar o pagamento aos detentores de papéis reestruturados. Segundo ele, os advogados que representam o país procurarão o juiz norte-americano Thomas Griesa, para consultá-lo sobre a proposta.
;Estamos diante de um problema de dimensões globais, e o que contestamos é: não vão derrubar nossas reestruturações [renegociações] de dívida, porque vamos impedir isso;, disse Kicillof em entrevista coletiva em que abordou as consequências da decisão da Corte Suprema norte-americana, de rejeitar a apelação apresentada pela Argentina para não pagar pequenos credores que não aceitaram os acordos de reestruturação da dívida pública, que sofreu calote em 2001.
O ministro confirmou que, hoje mesmo, comparecerá ao Congresso da Argentina para reunir-se com os presidentes da Câmara, do Senado e dos blocos parlamentares para explicar a situação e os passos a serem seguidos.
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De acordo com Kicillof, as consequências da sentença de Griesa, que determina o pagamento de US$ 1,33 bilhão a fundos de hedge [de alto risco] que contestaram os acordos de reestruturação da dívida, ;empurram a Argentina ao calote;. Além desse valor, a Argentina se verá obrigada a pagar US$ 15 bilhões a outros credores, cifra que equivale à metade das reservas internacionais do país.
Segundo o ministro, a sentença também contempla quem aceitou os acordos e querem estar em condições de igualdade com outros que não entraram na renegociação. A decisão da Justiça norte-americana, disse ele, fará o governo abonar o total da dívida.
O próximo pagamento da dívida, de US$ 900 milhões, ocorrerá em 30 de junho, oportunidade em que a Argentina também deveria pagar a quantia determinada na sentença de Griesa e convalidada ontem (16) pela Suprema Corte dos Estados Unidos. ;Se uma sentença pede que nos suicidemos, não vamos nos suicidar;, disse. ;Não podemos permitir que nos impeçam de honrar nossos compromissos.;
;Por isso, estamos iniciando os passos para fazer um acordo de dívida para pagar na Argentina, sob a legislação argentina, os títulos hoje sob legislação norte-americana;, acrescentou o ministro, sem dar maiores detalhes sobre as condições da nova reestruturação.
A ideia de pagar sob a legislação argentina havia sido adiantada em agosto do ano passado pela presidenta Cristina Kirchner, quando a Câmara de Apelações de Nova York havia avalizado a decisão de primeira instância tomada por Griesa.
;Estamos diante de um problema de dimensões globais, e o que contestamos é: não vão derrubar nossas reestruturações [renegociações] de dívida, porque vamos impedir isso;, disse Kicillof em entrevista coletiva em que abordou as consequências da decisão da Corte Suprema norte-americana, de rejeitar a apelação apresentada pela Argentina para não pagar pequenos credores que não aceitaram os acordos de reestruturação da dívida pública, que sofreu calote em 2001.
O ministro confirmou que, hoje mesmo, comparecerá ao Congresso da Argentina para reunir-se com os presidentes da Câmara, do Senado e dos blocos parlamentares para explicar a situação e os passos a serem seguidos.
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De acordo com Kicillof, as consequências da sentença de Griesa, que determina o pagamento de US$ 1,33 bilhão a fundos de hedge [de alto risco] que contestaram os acordos de reestruturação da dívida, ;empurram a Argentina ao calote;. Além desse valor, a Argentina se verá obrigada a pagar US$ 15 bilhões a outros credores, cifra que equivale à metade das reservas internacionais do país.
Segundo o ministro, a sentença também contempla quem aceitou os acordos e querem estar em condições de igualdade com outros que não entraram na renegociação. A decisão da Justiça norte-americana, disse ele, fará o governo abonar o total da dívida.
O próximo pagamento da dívida, de US$ 900 milhões, ocorrerá em 30 de junho, oportunidade em que a Argentina também deveria pagar a quantia determinada na sentença de Griesa e convalidada ontem (16) pela Suprema Corte dos Estados Unidos. ;Se uma sentença pede que nos suicidemos, não vamos nos suicidar;, disse. ;Não podemos permitir que nos impeçam de honrar nossos compromissos.;
;Por isso, estamos iniciando os passos para fazer um acordo de dívida para pagar na Argentina, sob a legislação argentina, os títulos hoje sob legislação norte-americana;, acrescentou o ministro, sem dar maiores detalhes sobre as condições da nova reestruturação.
A ideia de pagar sob a legislação argentina havia sido adiantada em agosto do ano passado pela presidenta Cristina Kirchner, quando a Câmara de Apelações de Nova York havia avalizado a decisão de primeira instância tomada por Griesa.