O governo admite buscar um empréstimo adicional, além dos R$ 11,2 bilhões contratadoscom um grupo de 10 bancos, para socorrer as distribuidoras de eletricidade, afetadas pela crise no abastecimento interno. O diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, confirmou ontem que a última parcela do financiamento, de R$ 2,27 bilhões, liberada pela Aneel, é insuficiente para quitar todos os gastos das concessionárias com o mercado de energia à vista no mês de abril e que serão pagos até 10 de junho. Os empréstimos foram intermediados pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que repassa os recursos para as distribuidoras.
Ainda faltarão cerca de R$ 450 milhões para cobrir essa conta. Nesse caso específico, a diferença será arcada pelas empresas e, posteriormente, será considerada para os cálculos de reajuste tarifário. Do empréstimo total acertado, R$ 8,9 bilhões foram para cobrir os débitos de fevereiro e março pelas distribuidoras. O valor emprestado para aliviar o caixa das distribuidoras começará a ser repassado às tarifas dos consumidores finais a partir de janeiro de 2015, nas datas dos reajustes de cada empresa.
Segundo Rufino, o governo já estuda alternativas para ajudar o setor a honrar as próximas liquidações mensais, até o fim do ano. Uma dessas hipóteses é buscar um aumento do empréstimo bancário já contratado, de R$ 11,2 bilhões.
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