Jornal Correio Braziliense

Economia

Pesquisa mostra forte elevação no total de trabalhadores sem ocupação

A taxa de desocupação no país ficou em 7,1% no primeiro trimestre, ante os 6,2% registrados nos últimos três meses de 2013

Após a polêmica de que ficaria suspensa até 2015, a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) voltou a ser divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa de desocupação no país ficou em 7,1% no primeiro trimestre, ante os 6,2% registrados nos últimos três meses de 2013. Em relação a igual período de 2013, quando marcou 8%, o indicador apresentou, contudo, uma melhora.



A própria Pesquisa Mensal de Emprego (PME), também divulgada pelo IBGE e que leva em conta apenas seis regiões metropolitanas, sinalizava desaceleração. As taxas mensais de desemprego para janeiro, fevereiro e março foram de 4,8%, 5,1% e 5%, respectivamente. ;A atividade econômica tem desacelerado e não seria anormal se as taxas de desemprego piorassem. Se as expectativas continuarem iguais, a tendência é de que esse indicador piore. E isso pode pesar nas eleições;, observou Newton Marques, conselheiro do Conselho Regional de Economia do Distrito Federal.

Excluídos

Fora desse grupo, está a estudante Amanda Assis de Andrade, 18 anos. Há dois meses, ela distribui currículo e comparece duas vezes por semana a uma agência de empregos, à espera de uma
vaga. ;Trabalhei com atendimento numa lanchonete no ano passado e imaginei que a experiência fosse ajudar, mas está demorando mais a aparecer outro trabalho que no ano passado;, revelou.

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