Não seria uma surpresa se, diante desses números, o Comitê de Política Monetária (Copom) decidisse dar continuidade à elevação dos juros básicos na reunião que se inicia amanhã e que acaba quarta-feira. Mas, para analistas de mercado financeiro, pesará a favor do fim da alta de juros o baixo crescimento econômico e a proximidade com as eleições presidenciais de outubro. ;Uma resposta de juros agora parece ineficaz, porque o efeito da elevação da Selic sobre a atividade econômica já está ocorrendo;, diz o economista-chefe da Franklin Templeton Investments, Carlos Thadeu Filho.
Ele chama a atenção para a piora do varejo e da indústria neste início de ano, que estão abarrotados de estoques, e para a baixa confiança de empresários e consumidores, o que ajuda a reduzir ainda mais a possibilidade de retomada do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014. Nesse cenário, emenda o economista-chefe da Sul América Investimentos, Newton Rosa, elevar ainda mais os juros básicos até que a inflação, enfim, ceda para o centro da meta de 4,5% ao ano seria ;jogar o país numa recessão;.
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