O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento definiu normas para a identificação, o monitoramento e o controle da movimentação de bovinos importados de países considerados de risco para encefalopatia espongiforme bovina, chamada de vaca louca. As regras foram publicadas na Instrução Normativa n; 13, no Diário Oficial da União desta quinta-feira (22/5).
[SAIBAMAIS]De acordo com a instrução normativa, o cadastro individual e o controle da movimentação de bovinos importados serão operacionalizados por meio da Base Nacional de Dados do Serviço Brasileiro de Rastreabilidade da Cadeia Produtiva de Bovinos e Bubalinos, e poderão ser incorporados ao sistema eletrônico de controle de trânsito de animais no âmbito do órgão estadual de Defesa Sanitária Animal, mediante aprovação do Departamento de Saúde Animal.
A Organização Mundial de Saúde Animal manteve o Brasil na classificação de risco insignificante para a doença. Neste mês, um lado da organização concluiu que o caso de vaca louca em Mato Grosso foi atípico (tipo H), que costuma ocorrer em animais mais velhos. Trata-se de uma manifestação rara, não associada à ingestão de ração contaminada e com menor risco de disseminação.
A doença da vaca louca é causada por uma proteína chamada príon, que pode ser transmitida a bovinos e caprinos quando alimentados com ração de farinha contendo carne e ossos de animais contaminados. Além de causar a morte dos animais, a doença pode infectar seres humanos.