A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) variou 0,06%, no primeiro decêndio do mês de maio, registrando uma retração de 0,66 ponto percentual em relação à primeira prévia do IGP-M de abril, quando a alta havia sido 0,72%. O índice é usado como base para correção do aluguel. Entre os dias 21 e 30 de abril, quando é computada a variação de preços do primeiro decênio, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) registrou deflação (inflação negativa) 0,28%, constituindo-se no principal fator de desaceleração dos preços do IGP-M. O resultado do IPA neste primeiro decênio foi 1,08 ponto percentual superior aos 0,8% do primeiro decênio de abril.
A taxa de variação do índice referente a Bens finais, influenciado pelo subgrupo Alimentos in natura, foi decisivo para a queda do IPA, ao recuar na mesma base de comparação 1,91 ponto percentual ; de 2% para 0,09%. A principal contribuição para a desaceleração, no entanto, partiu do subgrupo Materiais e componentes para a manufatura, que passou de 0,26% para -0,32% - retração de 0,58 ponto percentual.
[SAIBAMAIS]Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (9/5) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre-FGV) e indicam que o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou taxa de variação de 0,64%, no primeiro decêndio de maio. Uma queda de apenas 0,01 ponto percentual em relação aos 0,65% do período anterior.
Quatro das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo nas taxas de variação. A maior contribuição partiu do grupo Alimentação (1,07% para 0,73%). Nesta classe de despesa, vale destacar o comportamento do item Hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 6,65% para -0,33% - queda de 6,98 pontos percentuais entre o primeiro decênio de abril e o primeiro decênio de maio. Também apresentaram decréscimo nas taxas de variação os grupos Vestuário; Educação, Leitura e Recreação; e Transportes. Os itens que contribuíram para estes movimentos foram roupas, passagem aérea e gasolina.
Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, nos primeiros dez dias de maio, taxa de variação de 0,92%, 0,57 ponto percentual acima do resultado do mês anterior, de 0,35%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,36%. No mês anterior, a taxa foi de 0,74%. O índice que representa o custo da Mão de Obra variou 1,45%, em maio. No mês anterior, este índice não registrou variação.