De fato, o grupo alimentação e bebidas exerceu a maior pressão sobre a inflação em abril, respondendo por 57% da alta do IPCA-15. Foram os casos do leite e do tomate, que registraram altas de 5,70% e de 14,80%, respectivamente. O brasileiro que foi ao supermercado também se surpreendeu com o preço da batata, que ficou, em média, 26,96% mais cara. A escalada não assustou só o consumidor, mas também o governo.
Responsável por controlar a carestia, o Banco Central já havia alertado para os riscos de um possível choque de preços dos alimentos. Mas, em declarações recentes, o presidente da instituição, Alexandre Tombini, deu a entender que mesmo ele foi surpreendido com a elevação do custo de vida, ao mencionar que ;a inflação tem se mostrado mais resistente do que se imaginava;.
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