O aumento do imposto sobre as cervejas, refrescos e isotônicos deve trazer um impacto de 0,4% no preço ao consumidor, caso seja inteiramente repassado. Ao contrário do que havia sido previsto anteriormente, a medida deixa de fora refrigerantes e água. Além disso, só terão reajuste os produtos cuja embalagem seja de vidro ou lata. O impacto nos cofres do governo será de R$ 200 milhões ao ano.
Inicialmente, o governo deu a entender que o aumento no tributo seria uma alternativa para viabilizar os repasses na Conta de Desenvolvimento Energético. Conforme o Secretário-Executivo Adjunto do Ministério da Fazenda, Dyogo Henrique de Oliveira, no entanto, a alta, que foi adiada por duas vezes no ano passado, já estava prevista desde setembro do ano passado e não tem relação com a conta de luz.
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;Achamos que era melhor cumprir o previsto este ano, até porque o valor do impacto já havia sido contabilizado pela Receita Federal. Senão, teríamos que compensar essa redução;, explicou o secretário-executivo. Um novo reajuste da tabela deve acontecer em outubro, incluindo, dessa vez, os refrigerantes.
Na prática, conforme explica o secretário, a alteração está no multiplicador aplicado sobre o preço das bebidas, e não na alíquota de Pis/Cofins e do Imposto sobre produtos industrializados (IPI).