Esse descompasso prejudica, sobretudo, a confiança dos empresários. ;À medida que o país cresce pouco durante um longo período, as expectativas do setor privado acabam se deprimindo, afetando investimentos e, por tabela, inibindo a expansão no futuro;, analisa o economista José Luis Oreiro, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). ;É um ciclo que se realimenta e produz um efeito perverso nas projeções. Uma vez que há uma trajetória de baixo crescimento, a chance de continuar nela é muito alta;, assinalou.
Curiosamente, nas últimas eleições presidenciais, a então candidata Dilma prometia taxas de crescimento em patamares elevados e sustentáveis. Mas essa que era uma das principais bandeiras de campanha não se confirmou. Tão logo tomou posse, em 2011, a presidente mandou o Ministério da Fazenda elaborar documento com as metas para os quatro anos de seu governo, prevendo expansão média anual de 5,9% da economia.
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