Jornal Correio Braziliense

Economia

Em Davos, Dilma defende que 'emergentes' não perderam dinamismo

O discurso da presidente foi voltado para um detalhamento sobre programas sociais realizados em todas as esferas de governo



A governante também fez questão de tranquilizar o mercado e, principalmente, os investidores ao reiterar o compromisso do governo sobre ;o respeito aos contratos juntamente com um ambiente atrativo para os investidores; ao anunciar a continuidade das concessões em infraestrutura, energia e petróleo e gás.

O controle econômico brasileiro durante a crise só foi possível, segundo Dilma, porque aos governantes, empresários e trabalhadores colocou-se o desafio de evitar o pior e restituir o caminho da prosperidade. "O Brasil tem um dos menores endividamentos públicos do mundo", ressaltou.

As manifestações que, em junho do ano passado, abalaram a popularidade da presidente também foram lembradas como "parte indissociável da construção da economia". "Meu governo não reprimiu, pelo contrário, ouviu e compreendeu a voz das ruas. Não pediu para voltar atrás, pediu sim o avanço para o futuro. Sabemos que democracia gera o desejo de mais democracia".

A expectativa da presidente é que o país se saia ainda melhor na crise internacional. ;O Brasil é hoje uma das melhores fronteiras de negócio, sempre receberemos investimentos externos. O Brasil quer investimento privado nacional e externo;, justificou.

Ao convidar os empresários a visitarem o país para ver os jogos da ;Copa das Copas; e das Olimpíadas em 2016, ela ignorou as observações sobre os atrasos nas obras de estádios e também dos aeroportos e em mobilidade urbana. ;Estamos preparados para a Copa;, disse. ;Estamos de braços abertos a receber os visitantes de Norte a Sul e de Leste a Oeste do meu país;, completou.

Com informações de Rosana Hessel.