De acordo com a assessoria de imprensa da Polícia Civil, por enquanto não serão divulgadas mais informações para não atrapalhar o andamento das investigações. O MercadoLivre entregou à Ouvidoria Nacional da Igualdade Racial, vinculada à Seppir, no último dia 10, os dados cadastrais e de acesso do usuário que fez a postagem. As mesmas informações já haviam sido encaminhadas à Polícia Civil.
Penas
Segundo o ouvidor nacional da Seppir, Carlos Alberto Silva Júnior, o autor da postagem pode ser enquadrado no Artigo 20 da Lei n; 7.716/1989, que prevê pena de reclusão de dois a cinco anos e multa para quem praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Na nota publicada pela secretaria hoje, Silva Júnior afirma que "é inaceitável a tentativa de desumanização da população negra, enquadrando seus indivíduos como mercadoria e remetendo os mesmos de volta à escravidão". O anúncio repercutiu nas redes sociais e ficou no ar até segunda-feira, dia 6. De acordo com o MercadoLivre, ele foi removida após alerta dos próprios usuários do site.