O Senado aprovou um acordo orçamentário bipartidário de dois anos nesta quarta-feira (18/12), sinalizando maior estabilidade fiscal no próximo ano e reduzindo a probabilidade de uma paralisia parcial do governo em janeiro.
A medida, aprovada por 64 votos a favor e 36 contra, com apoio de nove republicanos e da bancada democrata, aumenta os limites de gastos para 2014 e 2015 e elimina os cortes de gastos automáticos de US$63 bilhões que começariam a valer no dia 1; de janeiro.
A legislação será encaminhada para promulgação por Barack Obama e espera-se que ela seja assinada antes de o presidente ir para o Havaí, na sexta-feira, para o recesso de Natal.
Os senadores conseguiram aprovar, no último dia de trabalho, antes do recesso de fim de ano, uma das leis mais importantes de 2013, que foi um ano complicado em termos legislativos.
Os membros dos comitês de orçamento do Senado e a Câmara de Representantes têm agora até 15 de janeiro para definir uma série de gastos com os novos limites, caso contrário, se expõem a um novo fechamento parcial do governo como aconteceu em outubro.
O acordo orçamentário aumenta o gasto federal a 1,012 trilhão de dólares no próximo ano e 1,014 trilhão em 2015, além de normalizar o funcionamento das instituições.
A maioria dos republicanos, entre eles, o líder da minoria do Senado, Mitch McConnell, votou contra o acordo porque ele supera os limites estabelecidos por uma lei de 2011.
Contudo, a maioria dos senadores se sentiu aliviada de que o Congresso pôde aprovar de primeira um acordo orçamentário pela primeira vez em anos.