Rio de Janeiro ; O Indicador Antecedente de Nível e Emprego teve variação negativa em novembro pela primeira vez desde julho, mas ficou praticamente estável (-0,1%) em relação a outubro. O IAEmp antecipa a evolução do mercado de trabalho e foi divulgado nesta segunda-feira (16/12) pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado consolida a recuperação da forte queda registrada em julho, quando o indicador variou -5,7% ante junho.
Na composição do índice, pesaram negativamente as expectativas dos empresários em relação ao ambiente de negócios, com queda de 2,9%. Por outro lado, o ímpeto de contratações de mão de obra subiu 2,2%. O índice é calculado levando em conta o emprego previsto e a situação atual nas sondagens da Indústria e de Serviços, além da tendência dos negócios nas mesmas sondagens. Também são consideradas as expectativas em relação ao mercado de trabalho da sondagem do consumidor.
Outro dado relativo ao emprego divulgado hoje pelo Ibre/FGV foi o Indicador Coincidente de Desemprego (ICD), que variou 0,2% em novembro sobre outubro. O ICD é composto por dados que separam em quatro classes de renda familiar a percepção da Sondagem do Consumidor, que avalia a situação presente do mercado de trabalho. Em outubro, o ICD havia caído 1,9%.
As que tiveram o melhor desempenho foram as de renda mais alta e mais baixa. De um lado, as que ganham até R$ 2.100 variaram 2%, e, de outro, as com renda maior que R$ 9.600 evoluíram 1,5%.