No ano em que tentará a reeleição, a presidente Dilma Rousseff enfrentará uma situação complicada. Caso se confirmem as previsões dos principais analistas do mercado financeiro, o crescimento da economia em 2014 não passará de míseros 2,1%. Será o segundo pior desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) desde que ela assumiu o poder, em 2011. Antes disso, a marca mais decepcionante foi atingida em 2012, quando a soma das riquezas produzidas no país avançou apenas 1% ; dado já revisado de uma alta calculada anteriormente em 0,9%. Com isso, o governo da primeira mulher a comandar o país terá a média mais baixa das últimas duas décadas.
;As apostas para 2014 já estão na mesa;, alertou o economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito. Depois de um terceiro trimestre decepcionante, em que a economia encolheu 0,5%, os analistas reviram suas projeções para o ano que vem. A avaliação dominante no mercado é de que, com a piora da política fiscal e da inflação, o país passará por momentos delicados a partir de janeiro.
Estimativas de consultorias especializadas apontam que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), parâmetro oficial para o custo de vida, deverá romper os 6% entre julho e agosto, período em que a corrida eleitoral estará pegando fogo. No apagar das luzes de 2014, quando o país terá conhecido o próximo presidente, o indicador atingirá 5,92%, conforme as previsões de 100 instituições financeiras consultadas semanalmente pelo Banco Central na pesquisa Focus. Será o quinto ano consecutivo em que a inflação fechará bem acima do centro da meta de 4,5%.
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