O Brasil parece se esquecer de que um dia foi a nação da irresponsabilidade fiscal. Os desarranjos nas contas públicas nos anos 1980 e 1990, que quase levaram o país à bancarrota, custaram à sociedade, em valores atualizados, R$ 813 bilhões. Essa fatura foi assumida pelos contribuintes por meio do Tesouro Nacional para cobrir rombos nos caixas de bancos públicos, estados e municípios deixados por governadores e prefeitos, alguns corruptos, que viram o patrimônio pessoal se multiplicar ao mesmo tempo em que as finanças das unidades da Federação pela quais deveriam zelar se desintegravam.
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