Há três décadas, o Brasil assiste impassível a uma série de ruínas de impérios empresariais e financeiros, criados e nutridos pela especial capacidade do seus líderes de fascinar o público. O sucesso desses conhecidos personagens e, por tabela, de suas empresas avança fácil no imaginário popular, graças às suas exibições de riqueza e influência.
Os seus questionáveis negócios, por sua vez, prosperam com vigor graças a investidores de todos os portes na bolsa de valores, incluindo fundos de pensão de estatais, também atraídos pela exuberância irracional dos protagonistas e pela promessa de ganhos sem limites. Os desfechos dessas histórias são quase sempre as mesmas tragédias ; com pesados prejuízos distribuídos a acionistas, fornecedores e administrações públicas.
Apesar de não ser genuinamente brasileiro, foi no país que o fenômeno parece ter atingido o seu auge. Os episódios envolvem empresários de ramos diversos ; como marcas varejistas, bancos, construtoras e até gigantescas plantações de soja e uma petroleira ; e contaram com a reação tardia dos órgãos de regulação e controle de suas respectivas áreas e do mercado financeiro.
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