Rosana Hessel
postado em 07/11/2013 09:55
Depois de tantas críticas e cobranças por causa da forte deterioração das contas públicas, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, jogou a toalha e finalmente admitiu que o governo não conseguirá cumprir a meta de superavit primário deste ano, de 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB), para
pagar os juros da dívida pública. Visivelmente abalado pelo tiroteio que minou de vez a credibilidade da administração de Dilma Rousseff, ele pediu ajuda a estados e municípios para que façam a sua parte e economizem, entre outubro e dezembro, R$ 19,5 bilhões dos R$ 65,9 bilhões que ainda faltam para que o objetivo ; assumido reiteradamente em público pelo ministro ; seja alcançado.
[SAIBAMAIS];Sempre garanti que o governo central (União, estados, municípios e estatais) faria a sua parte. Se os governos estaduais fizerem, nós alcançaremos (os 2,3% do PIB). Se não, vai ser a diferença;, afirmou. O governo federal havia se comprometido a compensar até R$ 10 bilhões da parcela não cumprida pelos demais entes da federação, mas os resultados de janeiro a setembro mostraram que tais recursos não serão suficientes para fechar a conta. No total do ano, o setor público terá de economizar R$ 110,9 bilhões, alvo que os especialistas consideram impossível de ser alcançado, diante do excesso de gastos e da queda da arrecadação.
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