Jornal Correio Braziliense

Economia

Anatel registra queda de mais de 173 mil linhas de celulares em setembro

A operadora Vivo registrou queda de 463,29 mil acessos entre agosto e setembro. Na TIM, a redução foi 31,74 mil acessos, e na Oi, 35,52 mil acessos

No mês de setembro, foram registradas 173,6 mil linhas de celulares a menos do que em agosto. O número de linhas ativas chegou a 268,26 milhões no mês passado, queda de 0,06% em relação ao mês anterior, quando foram anotadas 268,44 milhões de linhas.

Segundo a Anatel, a redução indica que as empresas fizeram uma ;limpeza; em suas bases de dados, retirando linhas que não estavam mais ativas. O procedimento foi feito em junho de 2006, quando a base de assinantes caiu de 92,3 milhões para 91,7 milhões. Os números consolidados pela agência são informados pelas operadoras de telefonia.

A operadora Vivo registrou queda de 463,29 mil acessos entre agosto e setembro. Na TIM, a redução foi 31,74 mil acessos, e na Oi, 35,52 mil acessos. A Sercomtel registrou menos 14,71 mil acessos. As operadoras Claro, CTBC, Nextel, Portoseguro e Dartora apresentaram acréscimo no número de acessos.

A teledensidade ficou em 135,28 acessos para cada grupo de 100 habitantes. A maioria dos acessos registrados em setembro (78,78%) foi a partir de linhas pré-pagas, e 21,22% são pós-pagos. A banda larga móvel totalizou 88,31 milhões de acessos, dos quais 552,63 mil são terminais 4G.



A Telefônica Vivo informou que alterou progressivamente os parâmetros para contabilizar como inativos os clientes pré-pagos, com 30 dias sem recebimento de chamadas, respeitando o prazo regulatório de 60 dias sem recargas. Segundo a empresa, o objetivo é oferecer ao mercado dados mais transparentes e condizentes com a realidade.

A TIM argumentou que o ano de 2013 marca ;um ponto de inflexão para o setor do ponto de vista macroeconômico;. Segundo a empresa, essa tendência já era esperada, pois o mercado de telefonia do Brasil é um dos mais competitivos e possivelmente um dos mais saturados no mundo. A TIM diz ainda que investe em variedade de ofertas e serviços não necessariamente atrelada à venda de novas linhas.

As operadoras Oi e Sercomtel ainda não se manifestaram sobre a redução no número de clientes.