Uma das modificações mais importantes, segundo analistas, será a possibilidade de as famílias da zona rural receberem títulos de uso da terra que cultivam. Hoje, a propriedade é integralmente do Estado, mas, pelas novas regras, esses títulos poderão até ser negociados. As rígidas leis que restringem a migração de camponeses de uma região para outra também deverão ser flexibilizadas.
Com as mudanças, o governo chinês espera dinamizar a atividade agrícola, aumentar a renda no campo, aumentar o consumo no interior do país e reduzir a disparidade entre trabalhadores rurais e urbanos. Apesar de todo o desenvolvimento econômico das últimas décadas, a China ainda possui mais de100 milhões de pessoas em situação de extrema pobreza, segundo cálculos do Banco Mundial.
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